O CARNAVAL


Eta gente festeira, gente bonita, que dá nó em pingo d’água, que agita, que agita (Alain Tavares/Gilson Babilônia)
Por Galindo Luma




Começa oficialmente no dia 19/02, quinta-feira, com a entrega simbólica pelo prefeito chave da cidade ao Rei Momo o que os baianos chamam, talvez com razão, da maior festa do planeta. Termina na tarde do dia 25, quarta-feira de cinzas, com os arrastões da Timbalada e de Ivete Sangalo. Oficialmente porque na verdade o ciclo de festas populares se inicia em novembro e o carnaval vem a ser o coroamento, a apoteose, de um longo período de grandes, médias e pequenas manifestações pré-carnavalescas.


As lavagem do Bonfim em janeiro, a festa de Yemanjá no Rio Vermelho, a de Reis na Lapinha e a lavagem de Itapoan em fevereiro mobilizam centenas de milhares de pessoas. Centenas também são as festas isoladas, shows dos mais variados gostos, ensaios de blocos afro e de outros ritmos que inundam o ambiente de alegria, atraindo turistas de todas as partes do Brasil e do mundo e, principalmente, a população local. È o prefácio do que estar por vir, uma espécie de concentração para uma festa de proporções gigantescas que vai parar a cidade por sete dias seguidos e proporcionar diversão e prazer àqueles que lá acorrem.

O carnaval de Salvador é uma festa magnífica, espetacular, eletrizante, de intensa participação popular Os dois milhões que saem de casa para os diversos espaços da festa se divertem pra valer, dançam pulam, cantam, se esbaldam com as variadas opções referidas. Eles não ficam angustiados, tristes, se sentindo discriminados. Ao contrário. O semblante de alegria, de prazer, fica estampado na fisionomia de todos. A música Terra Festeira, citada acima, sucesso gravado por Daniela Mercury, resume bem o espírito desse fantástico povo baiano: Gente bonita, que agita, que agita. Com e sem corda.

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