A praia que foi palco do desembarque de Tomé de Souza - primeiro Governador-Geral de Salvador – é pequena, com águas clara e aconchegante para os que gostam de apreciar uma boa água de côco e um belo pôr-do-sol. Rodeada pelo Farol da Barra, diversas igrejas e fortes, a praia do Porto é uma das mais conhecidas e elogiadas de Salvador

FAROL DA BARRA


A praia do Farol é um espetáculo à parte, pois apresenta a estrutura natural para a diversão de todos os tipos de turistas: próximo ao Faro Barra, estão os arrecifes convidativos ao mergulho, ao longo de seus cinco quilômetros as piscinas formadas na maré baixa são perfeitas para um banho tranqüilo, e àqueles aventureiros ao lado do Cristo Redentor está um pico ideal a pratica do surf. Além disso, o calçadão abriga hotéis, restaurantes e barzinhos abertos todos os dias para oferecer uma diversão a mais ao visitante do Farol. Durante o período de Carnaval, o Farol é o ponto inicial do Circuito Osmar que só termina em Ondina.

PRAIA DOS ARTISTAS


O nome tem uma razão toda especial, pois na década de 70 era freqüentada por diversos famosos, como: Gal Costa e Caetano Veloso. Localizada no Bairro da Boca do Rio, a praia possui águas muito fortes devido ao vento, mas possui um calçadão que propicia uma bela caminhada.

PIATÃ


A paisagem reúne coqueirais, dunas e o mar. A visão perfeita para quem busca o sossego de uma praia freqüentada por famílias e com espaço suficiente para a pratica de esportes

STELLA MARIS


A praia de Stella, como é mais conhecida, é o ponto da badalação no verão de Salvador. Mesmo nas baixas estações a praia não deixa de ser visitada pelos amantes do surf e bodyboard, bem como os que vão para se deliciar com os petiscos e a cerveja gelada das barracas. Mas a diversão não acontece apenas durante o dia. À noite, muitas barracas promovem festas e conseguem reunir o público tanto de Salvador, quanto da região Metropolitana

ITAPUÃN


O bairro e suas praias foram traduzidos por Toquinho e Vinícius de Moraes, o que se torna mais um motivo para que as pessoas conheçam e desfrutem tudo que há de bom. Seja a praia tranqüila, o acarajé famoso ou a beleza do Farol de Itapuã, tudo merece ser contemplado.

JARDIM DE ALAH


Animação, alto astral e belezas naturais definem o que é a praia de Jardim de Alah. Uma extensa área de coqueiral é a marca registrada de uma praia que abriga do surfista aos idosos que caminham no calçadão. A movimentação é praticamente 24h, pois ainda há espaço para aulas de dança, capoeira, barraquinhas de quitutes e piqueniques em família. Além é claro, de festas no verão.

AMARALINA


A praia famosa por suas ondas fortes e por ter a pesca esportiva liberada, Amaralina também reserva outros atrativos. Com um calçadão extenso, a praia serve de pista de Cooper para muitos adeptos. E para os que apreciam as iguarias baianas, em no Largo das Baianas de Acarajé está a oportunidade para repor as energias depois de um longo dia.

RIO VERMELHO


Os acontecimentos históricos fazem parte do Rio Vermelho. Primeiro foi na praia próxima ao Largo da Mariquita que Diogo Álvares Correa - o "Caramuru" - naufragou e apareceu entre algas e arrecifes. E depois de muito tempo praia do Rio Vermelho veio se tornar o local predileto para o veraneio das famílias abastadas de Salvador. E hoje, é de lá que saem os barcos recheados de presentes em homenagem a Iemanjá no dia 2 de fevereiro. Na praia da Paciência - uma das que fazem parte do Rio Vermelho - a maré alta proporciona boas ondas aos surfistas.

ONDINA


A praia de Ondina também está entre as mais freqüentadas de Salvador e possui um público variado, que vai desde as crianças que se esbaldam nas piscinas naturais, até os adeptos de um belo pôr-do-sol no Morro do Cristo. Para o que gostam de esporte, o calçadão possui quadras esportivas e uma bela paisagem para caminhada

PELOURINHO


As ladeiras, casarões e igrejas definem parte do que é o primeiro e mais conhecido bairro de Salvador. No início de sua história era habitado por famílias ricas, bem como destinado ao comércio e administração da cidade, mas hoje é um centro cultural e econômico. O Pelourinho, mundialmente famoso, aparenta ser todo o Centro Histórico da cidade. Mas é apenas parte dele. E seu espaço compreende o Terreiro de Jesus até o Largo do Pelourinho. O seu nome faz alusão ao instrumento utilizado para punir os escravos, que era colocado no meio da rua pelos aristocratas como forma de imposição de poder. Entretanto a apesar do Pelourinho, hoje, apresentar-se em ótimo estado de conservação, a sua história passou por períodos de decadência. A expansão de Salvador em 1950 contribuiu para que o Pelourinho viesse a se tornar um bairro de moradia popular. Assim, o local foi virando um palco para a cultura negra e destacando suas músicas e a capoeira. Apesar da crise econômica enfrentada na década de 1960 e a marginalização das pessoas humildes que moravam no local, o Pelourinho se reergueu. Em 1980, o Pelourinho é tombado como patrimônio histórico da humanidade pela UNESCO. E é em 1990, que o Governo do Estado começa a sua revitalização, com um projeto inovador. A restauração dos casarões e sobrados deu nova vida ao bairro e locais próximos. Com cores vivas e estrutura confiável, diversos bares, hotéis, lojas e restaurantes surgiram, além da limpeza e segurança que foi delegada às ruas e becos. Dessa forma, quem vive no local pôde resgatar o orgulho de morar em um bairro antigo e centralizado. A presença dos turistas é diária, sendo sempre bem recebidos e encantados com a cultura e história baiana.


A lagoa de água escura cercada de dunas de areia branca, imortalizada pelas canções de Dorival Caymmi, é a grande atração de Itapoã. Um dos mais conhecidos cartões-postais da cidade, a Lagoa do Abaeté resulta do represamento de antigos rios que corriam na região e do acúmulo de água de chuva. Uma curiosidade é que a água tem temperatura diferente em vários trechos, resultante de correntes que não se misturam. A profundidade chega aos cinco metros, e a coloração escura é determinada pelos minerais e microorganismos presentes em toda a extensão da lagoa. As dunas são formadas pelo acúmulo de areia vinda da Praia de Itapoã e adjacências foram emolduradas, com o passar do tempo, por cobertura vegetal. Essa vegetação desempenha um importante papel na preservação da flora local, e entre as espécies mais encontradas estão orquídeas (algumas de espécies raras) e árvores frutíferas, como goiabeiras e cajueiros. A área de Proteção Ambiental desde 1987, é um dos maiores centros de lazer ecológico do Nordeste.O Parque do Abaeté ocupa uma área de 400 hectares, e desde que foi criado, em 1993, passou a ser um importante pólo de lazer ecológico de Salvador. A área urbanizada, quase metade do total do parque, reúne atrativos, naturais e culturais, como Casa da Música, lanchonetes, restaurantes, lojas de artesanato, playground e 17 quiosques para a venda de coco e de comidas típicas. Na Casa da Música da Bahia estão reunidos documentos que contam a história da música baiana, em acervos de música, vídeo, fotos, livros e instrumentos musicais. Logo na entrada quem recebe os visitantes é a "fobica", utilizada por Dodô e Osmar na criação do trio elétrico, decorada como na época.

DIQUE DO TORORÓ


É uma lagoa artificial limitada atualmente pelo bairro do Tororó em sua margem esquerda, pelo do Engenho Velho de Brotas em sua margem direita, ao Norte, pelo Estádio Octávio Mangabeira, conhecido por Fonte Nova, e, ao Sul, pelo bairro do Garcia. É margeado pelas avenidas Presidente Costa e Silva e Vasco da Gama - que ao Sul convergem para a avenida Centenário e o Vale dos Barris.Esse é o único manancial natural de Salvador, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, que possui uma lagoa de 110 mil metros quadrados. O espaço preferido para os amantes do esporte tem pista de cooper, raias para a prática do remo, decks para a pesca, piers para pequenas embarcações, equipamentos de esportes e ginástica, playgrounds, além do Centro de Atividades e da Praça de Eventos. O centro possui ainda restaurantes e estacionamento com 150 vagas. A praça tem um palco flutuante para a realização de shows e espetáculos. No meio da lagoa, esculturas de diversos Orixás complementam a beleza da região e marcam o sincretismo religioso da cidade.

ELEVADOR LACERDA


Um dos principais pontos turísticos e cartão postal da cidade, este equipamento urbano fica na Praça Cayru no bairro do Comércio próximo ao Mercado Modelo, e liga a Cidade Baixa à Cidade Alta.Foi construído pelo engenheiro Augusto Frederico de Lacerda, sócio do irmão, o comerciante Antônio Francisco de Lacerda, idealizador da Companhia de Transportes Urbanos, utilizando peças de aço importadas da Inglaterra. As obras foram iniciadas em 1869 e, com os dois elevadores hidráulicos funcionando, em dezembro de 1873 ocorreu a inauguração, com o nome de Elevador Hidráulico da Conceição da Praia. Popularmente conhecido como Elevador do Parafuso, posteriormente seria renomeado como Elevador Lacerda (1896).Após a sua inauguração, passou a ser o principal meio de transporte entre as duas partes da cidade. Inicialmente operando com duas cabines, atualmente funciona com quatro modernas cabines eletrificadas que comportavam vinte passageiros cada.Ao longo de sua história passou por quatro grandes reformas e revisões:• em julho de 1906 para a sua eletrificação; • em 1930 adicionaram-se mais dois elevadores e uma nova torre; • no início da década de 1980 houve uma revisão na estrutura de concreto; e • em 1997 foi feita a revisão de todo o maquinário elétrico e eletro-eletrônico.Foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, em 7 de dezembro de 2006.Do alto de suas torres, descortina-se a vista da Baía de Todos os Santos e do famoso Mercado Modelo

FAROL DA BARRA


A imagem do Farol da Barra talvez seja, ao lado do Elevador Lacerda, uma das mais conhecidas em Salvador. Mesmo quem nunca esteve na capital baiana é capaz de identificar, em uma foto de cartão postal, o monumento e sua localização. E se a Bahia começou em Santa Cruz de Cabrália, Salvador nasceu na Barra. Foi lá que o navegador Américo Vespúccio descortinou, em 1501, a Bahia de Todos os Santos. A posse foi oficializada com a colocação do marco da coroa portuguesa, onde hoje estão localizados o Forte e o Farol da Barra. A vocação turística de Salvador já se fazia presente naquele momento.

No século XVII, o porto de Salvador era um dos mais movimentados e importantes do continente, e era preciso auxiliar as embarcações que chegavam à Baía de Todos os Santos em busca de pau-brasil e outras madeiras-de-lei, açúcar, algodão, tabaco e outros itens, para abastecer o mercado consumidor europeu.No fim desse século, após o trágico naufrágio do Galeão Santíssimo Sacramento, capitânia da frota da Companhia Geral de Comércio do Brasil, num banco de areia frente à foz do rio Vermelho, a 5 de maio de 1668, o Forte de Santo Antônio da Barra foi reedificado a partir de 1696, durante o Governo Geral de João de Lencastre (1694-1702), vindo a receber um farol - um torreão quadrangular encimado por uma lanterna de bronze envidraçada, alimentada a óleo de baleia -, de acordo com o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, o primeiro do Brasil e o mais antigo do Continente (1698), quando passou a ser chamado de Vigia da Barra ou de Farol da Barra.

ITAPUÃN


Em Tupi Guarani, Itapoã quer dizer "pedra que ronca". Conta a história que uma pedra roncava, na praia de Itapoá, sempre que a maré estava vazante e isso acabou dando origem ao nome ao bairro, um dos mais famosos de Salvador. No início da década de 50, Itapoã era apenas uma colônia de pescadores em uma região afastada do centro de Salvador. A praia passou a ser ponto de veraneio predileto dos soteropolitanos e hoje é um dos bairros mais populosos e populares da capital baiana.Localizada numa espécie de enseada de águas claras, Itapoã tem o mar calmo e areias enfeitadas por coqueiros. E tem coisas que só acontecem lá. Segunda- feira, por exemplo, é dia de reunir os times de futebol da vizinhança para aquele show de bola. O tradicional Baba da Ressaca reúne, logo na manhã seguinte ao agitado domingo, jogadores selecionados entre os moradores do bairro, sendo mais um ponto de encontro da comunidade do bairro. Os times se enfrentam na Associação dos ex-combatentes para curar a ressaca de domingo.

PONTA DE HUMBAITÁ


Um paraíso da Baía de Todos os Santos, a Ponta de Humaitá fica num dos locais mais bonitos da Cidade Baixa. Com cenários naturais e históricos, De lá você tem uma vista privilegiada de Salvador, da Ilha de Itaparica, além de poder curtir no finalzinho da tarde aquele pôr-do-Sol No pátio que invade o mar, tem uma igrejinha, um convento e um farol, de onde temos uma das mais poéticas paisagens marinhas da Baía de Todos os Santos.

Pelourinho A história do Pelourinho se confunde, em muito, com a história da própria cidade de Salvador, no melhor ponto para a construção da "cidade fortaleza", o hoje chamado Pelourinho, local ideal de suas pretensões. As razões que levaram a escolha do Pelourinho são bastante claras. É a parte mais alta da cidade, em frente ao porto, perto do comércio e naturalmente fortificada pela grande depressão existente que forma uma muralha, de quase noventa metros de altura, por quinze quilômetros de extensão, o que facilitaria a defesa de qualquer ameaça vinda do mar. Em poucos anos, Tomé de Souza construiu uma série de casarões e sobrados, na parte superior dessa muralha, todas inspiradas, evidentemente, na arquitetura barroca portuguesa e erguidos com mão de obra escrava negra e indígena. Para dar maior proteção à cidade, o Governador Geral limitou o acesso a apenas quatro portões, estes totalmente destruídos durante as tentativas sem sucesso, de dominação da cidade no séc. XVII.Na verdade, o termo "pelourinho" é o nome dado ao local onde os escravos eram castigados pelos senhores de engenho. O "pelourinho" era construído nos engenhos, afastado da cidade. A fim de demostrar à população sua força e poder, os senhores de engenho resolveram construir um "pelourinho" no centro da cidade, instalando-o no largo central, hoje área localizada em frente acasa de Jorge Amado. A partir daí os escravos eram castigados em praça pública para que todos pudessem assistir tal demonstração de poder. Devido a esse fato o "pelourinho" virou ponto de referência da cidade, dando nome ao antigo centro da cidade, e hoje Centro Histórico de Salvador.Com o passar dos tempos, o nome Pelourinho se popularizou, tanto na Bahia quanto no Exterior, passando a referir-se a toda a área do conjunto arquitetônico barroco-português compreendida entre oTerreiro de Jesus e a Igreja do Passo.

Durante o séc. XVI e até o início do séc. XX, o Pelourinho foi o bairro da aristocracia soteropolitana, composta de senhores de engenho, políticos, grandes comerciantes e o clero, por isso a forte influência européia na sua arquitetura e o grande número de igrejas num espaço geográfico tão pequeno e, certamente, o mais antigo da cidade.Foi justamente nessa época que o poder político da cidade concentrava-se nesse local que ainda tem monumentos como a Câmara Municipal, sede da Prefeitura, a Assembléia Legislativa e a sede do Governo do Estado. Porém, hoje em dia, apenas a Câmara e a Prefeitura continuam com suas sedes no Centro Histórico.

MERCADO MODELO


O prédio, de propriedade da Prefeitura de Salvador, reproduz formas neo-clássicas consagradas da segunda metade do século XIX e é tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. É cercado pela praça Cairu, Elevador Lacerda, armazéns das Docas, edifícios comerciais e um pequeno ancoradouro, conhecido como Rampa do Mercado Modelo, onde ainda aportam saveiros. Há poucos anos, no subsolo do Mercado, foram descobertos túneis sustentados arcadas, antes utilizados como refúgio contra os invasores estrangeiros. O local fica abaixo do nível do mar e, por isso, está constantemente alagado.Mesmo quem nunca veio a Salvador conhece o Mercado Modelo, pelo menos de nome. Muitos ainda conhecem a imagem de cartão postal do belo prédio amarelo. Parada obrigatória para quem visita a capital baiana, o local é um dos cinco pontos turísticos mais visitados de Salvador. A rampa, que serve de ponto de venda de peixes, é citada em pelo menos três livros de Jorge Amado: Mar Morto (1936), A Morte e a Morte de Quincas Berro Dágua (1961) e O Sumiço da Santa (1988). O espaço funciona todos os dias da semana das 9h às 19h. Aos domingos e feriados, o fechamento é mais cedo, às 14h.

IGREJA DO BOMFIM


A construção deste santuário de peregrinação teve início em 1740 por Teodório Rodrigues de Faria, capitão da Marinha Portuguesa. Situada na única colina da península de Itapagipe, a Igreja do Bonfim, está praticamente concluída em 1754, sendo do ano seguinte a fundação da Irmandade.A praça em sua frente é delimitada em dois lados por conjuntos de casa de romeiros, construídas pela Irmandade, no século XIX. A planta da igreja é do tipo comum no início dos setecentos, com nave e coro ladeada por corredores e tribunas superpostas, apresentando capela-mor flanqueada pela sacristia e sala de ex-votos. Em alvenaria de pedra e tijolo, o edifício possui pórticos em arcada ao longo da nave, uma transição entre os avarandados do século XVII e os corredores laterais do XVIII.Sua fachada, praticamente revestida de azulejos brancos portugueses de 1873, possui duas torres em bulbo do final do século passado, quando se dão modificações no frontispício. Seu interior possui decoração neoclássica, onde se destaca a pintura do teto da nave de autoria de Franco Velasco, de 1818/1802. É sede de uma das mais tradicionais devoções da Bahia.

ALGUNS BLOCOS MAIS FAMOSOS DA BAHIA


Os blocos do carnaval de Salvador estão divididos em diversas categorias. E entre os mais famosos e antigos estão:


Ilê Aiyê - O primeiro bloco afro fundado em Salvador nasceu no bairro do Curuzu - Liberdade. O ano de sua fundação foi 1974 com a intenção de reafirmar a cultura afro-brasileira.Olodum - Um dos blocos afro mais tradicionais do cenário carnavalesco, foi colocado pela primeira vez na rua em 1979 por moradores do Pelourinho.


As Muquiranas - A inovação foi o que motivou o grupo de amigos criadores do bloco em 1966. A idéia era formar um bloco só de homens fantasiados de mulher. Esse novo jeito de curtir o carnaval deu tão certo que de lá para cá todos os anos As Muquiranas saem no circuito da Avenida Sete, mas sempre com um tema diferente a cada ano.


Camaleão - Entre os blocos de Salvador, esse é um dos mais tradicionais e conhecidos da festa. Atualmente é comandado pela banda Chiclete com Banana.


Eva - O bloco Eva está também entre os mais antigos e conhecidos. Fundado em 1980 por um grupo de estudantes. Diversos artistas já passaram pelo bloco, entre eles: Ivete Sangalo e Durval Lellis. Hoje o cantor da banda que leva o mesmo nome do bloco é Saulo Fernandes.


Dicionário de Carnaval

Abaixo você terá a oportunidade de conhecer um pouco mais algumas palavras que são bem características da Bahia e do seu carnaval.


Abadá - É a roupa utilizada pelo folião dentro de cada bloco carnavalesco. Logo que os blocos surgiram, essa indumentária se chamava mortalha.


Blocos - Os blocos consistem de 1 trio elétrico, 1 banda, cordeiros e foliões. Essa é a explicação mais simples. Entretanto, muitos outros profissionais estão envolvidos nessa entidade carnavalesca para que os milhares de turistas e conterrâneos brinquem o carnaval da melhor forma possível.


Entre os blocos mais famosos temos: Camaleão com a banda Chiclete com Banana e Olodum com a banda de mesmo nome. Mas o que não falta no carnaval da Bahia são opções de blocos para os foliões.


Cordas e cordeiros - As cordas limitam o espaço e o folião dos blocos. E para isso são contratados cordeiros – homens e mulheres que seguram as cordas durante todo o percurso. Pipoca - A pipoca é formada pelas pessoas que estão fora das cordas dos blocos.

O SUCESSO O CARNAVAL DE SALVADOR...


As raízes e os percussores do carnaval de Salvador – como Dodô e Osmar e os afoxés – foram os grandes responsáveis pela configuração que a festa possui hoje. O circuito é dividido em 3: Dodô, Barra-Ondina; Osmar, Avenida; e Batatinha, Centro Histórico. Dessa forma, o folião pode escolher onde e como deseja curtir a sua festa. Atualmente com um total de 227 entidades carnavalescas, o carnaval de Salvador chega a ter cerca de 2 milhões e 700 mil pessoas nos seis dias de folia. E para que as pessoas que estão na cidade no período de carnaval tenham o máximo de facilidades e segurança durante a festa, Salvador monta um arsenal de postos de informação, postos de saúde e policial, além das centenas de camarotes e arquibancadas espalhadas ao longo dos circuitos.

Dicas... Ao turista que deseja vir a Salvador no período de carnaval, vale a ressalva: adquira seu abadá ou camarote em locais credenciados, refeições leves, muita água e alegria para curtir a maior festa popular do mundo.

OS AFOXÉS


A população negra de Salvador não tinha espaço nos carnavais. E por isso, em1985 foi criado o primeiro grupo de Afoxé em Salvador. Surgido do candomblé, o primeiro afoxé foi criado por um grupo de estivadores do cais da cidade – os mesmos só saiam para a festa depois de liberados pelas Mães e Pais de Santo. Alguns anos mais tarde, um outro grupo de Afoxé subiu a Barroquinha e a Ladeira de são Bento e quebrou com o padrão do carnaval feito apenas com os brancos e para os brancos. Em 1949, foi fundado o Afoxé Filhos de Gandhy pelos, também, estivadores do porto. O nome é em homenagem ao pacifista indiano. Sobre os “Filhos de Gaandhy” e a sua festa magnífica saberemos mais à frente



Tradicionalmente a 'fantasia' contém, além do turbante e das vestimentas, um perfume de alfazema e colares azul e branco. Os colares já são conhecidos tradicionalmente por "colar dos filhos de Ghandy", que são oferecidos para os admiradores como forma de desejar-lhes paz durante o carnaval e ao longo do ano.
As cores dos colares é um referencial de paz e o afoxé enfoca Oxalá, que é o Orixá maior. O branco e o azul intercalados é o fio-de-contas do Oxalá menino, o Oxaguiam, que correspondem: o branco a Oxalufon seu pai e o azul a Ogum de quem é inseparável; as contas são amuletos da sorte. E cada um usa de acordo com a indumentária, da maneira que se achar elegante, não existe quantidade fixa de contas para cada colar, nem quantos colares se deve usar.



Curiosidade: No carnaval (festas do genero), os filhos de Gandhy mais jovens, trocam colares por beijos na boca.

O CARNAVAL


Eta gente festeira, gente bonita, que dá nó em pingo d’água, que agita, que agita (Alain Tavares/Gilson Babilônia)
Por Galindo Luma




Começa oficialmente no dia 19/02, quinta-feira, com a entrega simbólica pelo prefeito chave da cidade ao Rei Momo o que os baianos chamam, talvez com razão, da maior festa do planeta. Termina na tarde do dia 25, quarta-feira de cinzas, com os arrastões da Timbalada e de Ivete Sangalo. Oficialmente porque na verdade o ciclo de festas populares se inicia em novembro e o carnaval vem a ser o coroamento, a apoteose, de um longo período de grandes, médias e pequenas manifestações pré-carnavalescas.


As lavagem do Bonfim em janeiro, a festa de Yemanjá no Rio Vermelho, a de Reis na Lapinha e a lavagem de Itapoan em fevereiro mobilizam centenas de milhares de pessoas. Centenas também são as festas isoladas, shows dos mais variados gostos, ensaios de blocos afro e de outros ritmos que inundam o ambiente de alegria, atraindo turistas de todas as partes do Brasil e do mundo e, principalmente, a população local. È o prefácio do que estar por vir, uma espécie de concentração para uma festa de proporções gigantescas que vai parar a cidade por sete dias seguidos e proporcionar diversão e prazer àqueles que lá acorrem.

O carnaval de Salvador é uma festa magnífica, espetacular, eletrizante, de intensa participação popular Os dois milhões que saem de casa para os diversos espaços da festa se divertem pra valer, dançam pulam, cantam, se esbaldam com as variadas opções referidas. Eles não ficam angustiados, tristes, se sentindo discriminados. Ao contrário. O semblante de alegria, de prazer, fica estampado na fisionomia de todos. A música Terra Festeira, citada acima, sucesso gravado por Daniela Mercury, resume bem o espírito desse fantástico povo baiano: Gente bonita, que agita, que agita. Com e sem corda.




Fogueira na porta da casa, mesa posta com várias iguarias, porco assado, milho cozido e assado, canjica, pamonha, bolos, batata assada na fogueira, amendoim, etc.

A festa de São João, que andava em decadência, encontra nas cidades de Anagé, Piripá, Cordeiros, Condeúba, Maetinga, Presidente Jânio Quadros, Barra do Choça, Planalto, Poções, Cruz das Almas, Senhor do Bonfim, Ibicuí, Brejões, Iraquara, América Dourada, Irecê, Tanhaçu, Ituaçu, Contendas do Sincorá, Barra da Estiva, Mucugê, Tremedal, Mortugaba Macaúbas, Ibipitanga e muitas outras, maior animação.




Em algumas oportunidades, o São João vem sendo transformado em Carnaval, o que o faz descaracterizar, fugindo às suas tradições. Esta prática deve ser abolida para o bem da nossa Cultura. De qualquer maneira, porém, São João animado é realizado em fazendas, com sanfoneiro, quadrilhas e tudo, em várias cidades do Estado, o que não deixa de ser um alento para quem aprecia o que é bom. Salvador também realiza um grande São João no "Arraiá da Capitá", no Parque de Exposições. Uma festa muito concorrida e que atrai milhares de forrófiões, tanto de Salvador, quanto de outras regiões e de outros países...


Logo após os festejos do São João, algumas comunidades (e não são poucas) comemoram o São Pedro, nos dias 28 e 29 de junho. Algumas comunidades, ainda se dão ao luxo de comemorar as duas festas... E haja saúde... Entre as cidades que comemoram o São Pedro, pontifica Rio do Pires com uma das festas mais tradicionais da Bahia.

NOMES FAMOSOS





Igaporã - São João - Edgar Mão Branca
nordestina. Na Bahia, pontificam Edgar Mão Branca, Rege de Anagé e muitos outros. Ultimamente, melodias com letras de duplo sentido, foram gravadas e muito divulgadas pela mídia, arrastando o forró para a sensualidade, tirando-lhe o aspecto folclórico; entretanto, a tendência é de um retorno gradual às origens do forró tradicional, até porque, as músicas compostas com objetivo consumista não perduram; ficam as de melhor qualidade, compostas com a seriedade que caracteriza o homem do campo, recheadas de picantes metáforas.

Luis Gonzaga, "O Rei do Baião", compôs centenas de músicas que passaram para o cancioneiro popular, a maioria em parceria com Humberto Teixeira, pontificando, entre outras, "Asa Branca", "Pau-de-Arara", "Xote das Meninas"; nomes como os de Jakson do Pandeiro, Anastácia, Dominguinhos, somam-se a centenas de artistas e bandas, de origem

Igaporã - São João - Edgar Mão Branca
nordestina. Na Bahia, pontificam Edgar Mão Branca, Rege de Anagé e muitos outros. Ultimamente, melodias com letras de duplo sentido, foram gravadas e muito divulgadas pela mídia, arrastando o forró para a sensualidade, tirando-lhe o aspecto folclórico; entretanto, a tendência é de um retorno gradual às origens do forró tradicional, até porque, as músicas compostas com objetivo consumista não perduram; ficam as de melhor qualidade, compostas com a seriedade que caracteriza o homem do campo, recheadas de picantes metáforas.

FORRÓ




Rio do Pires - São Pedro - Lordão


A sanfona de 8 baixos, posteriormente o acordeon, o triângulo e o zabumba, com o canto de melodias ritimadas, a exemplo do baião, xote, marchinha, maracatu e letras (textos poéticos rimados) alusivos ao viver no campo e às crendices dos santos José, João e Pedro, deram origem a esse estilo musical do nordeste. Há quem diga que o termo forró nasceu de uma alusão abrasileirada das palavras inglesas: for = para; + all = todos.; do "for all" teria nascido o termo que o dicionário da língua portuguesa traz como sinônimo de forrobodó, que significa "festança; baile da ralé em que há grande comezaina"; o forró é um grande arrasta-pé que acontece em todo o nordeste no mês de junho. Atualmente banalizou-se e acontece a qualquer tempo, até nas grandes cidades. Há até forrós com trios elétricos, um desprezo total às nossas raízes.

HISTÓRIA DA FESTA DE SÃO JOÃO


O FOGO

A fogueira vem de tempos imemoriais, quando o homem necessitava de luz e aquecimento noturno, era usada para afastar animais ferozes e os maus espíritos, durante a noite, o mesmo acontecendo com os fogos de artifício que traduzem alegria e beleza. Sabe-se que a pólvora foi inventada na China e posteriormente trazida para o ocidente.


HERANÇA

A devoção a São João, trazida ao Brasil pelos portugueses, manteve-se quase intacta, até o início do século XX.


Poções - Quadrilha junina
"QUADRILHAS" E OUTROS FOLGUEDOS

As "quadrilhas" são originárias da França e foram incorporadas ao nosso São João. O pau-de-sebo, o quebra-pote, o casamento na roça, o trança-fita e o forró, têm origem portuguesa e brasileira.


"ARRAIÁS"

Os tempos mudaram, os hábitos e costumes se modernizaram, mas São João Batista jamais foi desprezado pelo nordestino. Montam-se "arraiás"que funcionam como os saudosos clubes, só que de forma mais democrática; todos podem participar; todos brincam, dançam, se divertem, sem discriminação. Antigamente, quem não podia entrar nos clubes ficava no "sereno", bastante disputado entre as pessoas que se acotovelavam para assistir os bailes pelas janelas dos clubes.

Festas




A Bahia é muito rica em festas religiosas e profanas; a começar de Salvador, no ciclo das festas de largo, que se inicia dia 4 de dezembro - Santa Bárbara, dia 8 de dezembro - Nossa Senhora da Conceição da Praia, cujo ciclo vai até o carnaval.


No interior, os festejos da Semana Santa encerram-se com várias micaretas (carnaval fora de época) a partir do sábado de Aleluia, nos municípios que não realizam os festejos de Momo obedecendo o calendário formal.


A Feira dos Caxixis (miniaturas de cerâmica) em Nazaré, durante a Semana Santa, a Festa do Divino Espírito Santo de Poções, entre maio e junho, caindo o seu último dia no Pentecostes, romarias em Bom Jesus da Lapa, Ituaçu, Monte Santo, bem como o auto-flagelo de religiosos em Xique-Xique, festa de marujos em vários municípios litorâneos, Mouros X Cristâos - em Riacho de Santana, Festivais de Música e Poesia em Ibotirama, os festivais de Inverno de Vitória da Conquista que deixaram de ser realizados a partir do ano 2000... Semanas culturais em vários municípios, exposições de artes plásticas, ginkanas, concursos de beleza, Festival da Taínha, em Barra Grande - Maraú, na terceira semana de maio... e o São João, em quase todos os municípios da Bahia... O Forró e as cidades decoradas a caráter...

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